Metaverso tornou-se o assunto do momento. Há quem garanta ser um caminho sem volta (e futuro não tão distante) e há quem duvide da capacidade desse tal universo virtual. O certo é que já há um movimento firme nesse sentido, o que gera novas formas de relação, inclusive de consumo. E aí surge a dúvida: como serão as estratégias de marketing para atender a uma realidade assim?
Neste artigo, tentaremos responder a essa indagação. Veremos os seguintes tópicos:
- O que é metaverso?
- Por que surgiu a Meta?
- O impacto da Meta na gestão de redes sociais
O que é metaverso?
Como dito, metaverso é um universo virtual. Sua estrutura é toda desenvolvida à base de internet e de tecnologias como as realidades virtual e aumentada, além de inteligência artificial. Para acessá-lo, os usuários usam o computador ou o celular, por meio de dispositivos como o Oculus, do Google.
Ainda que muito do que se tem de metaverso possa ser encontrado nos games, esse recurso não é exclusivo do entretenimento. Imagine poder ir à escola, pagar contas no banco, visitar museus, passear com amigos, visitar parentes, tudo sem que ninguém precise sair de casa. É por aí que caminha a novidade do momento.
Aliás, você sabe quando o assunto metaverso ganhou o grande interesse do mundo? Apesar do pioneiro game ‘Second Life’, de 2003, ter sido uma febre, o oba-oba veio depois. Começou em outubro de 2021, quando Mark Zuckerberg anunciou a mudança de nome de sua empresa: a poderosa Facebook Inc. passou a ser chamada de Meta. A iniciativa veio embalada por seu interesse em realidade aumentada.
Por que surgiu a Meta?
Alguns especialistas juram que a aposta de Mark Zuckerberg no metaverso veio inspirada pela obra futurista ‘Jogador Nº 1’, de Ernest Cline. De qualquer forma, a empreitada do famoso CEO divide opiniões. Há quem acredite que sua intenção nada mais seja que desviar a atenção da onda de acusações que tumultuaram o ano de 2021 da Facebook Inc.
Entre outras coisas, pesaram na imagem da companhia suspeitas de quebra de privacidade de dados, interferência em processos eleitorais, e até de questões relacionadas à saúde mental de usuários.
Zuckerberg nega que queira driblar as polêmicas. De acordo com ele, o objetivo do rebranding foi acabar com a confusão que havia em relação ao nome da marca (Facebook Inc.) e o produto Facebook (rede social).
O impacto da Meta na gestão de redes sociais
Não foi somente uma troca de nome. A Meta já se mexe, de olho nas possibilidades do metaverso para suas marcas. Avatares e produtos virtuais são só algumas das primeiras amostras disso. Gestores de redes sociais se preparam para realinharem estratégias conforme o novo contexto que se desenha.
Três lições de casa para esses profissionais:
Realidade aumentada e realidade virtual
Ambas as tecnologias já não são somente meras projeções. Além disso, o interesse de Mark Zuckerberg serve de alerta. Ou seja, é bom começar a se preparar bem para pensar ações de marketing na esfera metaverso de Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp. Por exemplo, a maneira como se explora perfis de público nos impulsionamentos deve mudar.
Produção de conteúdo
Se o ambiente será virtual e as relações diferentes das que temos nos feeds padrões, o conteúdo também precisará ser ajustado. Aliás, aqui vale notar que que a aposta no metaverso, provavelmente, não se restringirá à Meta. YouTube, TikTok e Linkedin devem ir pelo mesmo caminho.
Métricas
Como se pode imaginar, a quantidade de novas informações que as marcas da Meta produzirão será imensa. Assim, gestores de tráfego contarão com um volume considerável e mais profundo de insights, dados, métricas.
Ainda é muito cedo para correria. Entretanto, desde outubro de 2021, temos uma informação importante a ser considerada no mundo dos negócios.
Não espere a onda te engolir para tomar uma atitude. O aprendizado inicial que a Meta nos traz é o alerta de que precisamos nos preparar para um novo contexto – um caminho, até então, sem volta.