Há quem diga que o velho marketing morreu. Convenhamos: da forma como ele sempre foi feito, é muito difícil discordar. Se o marketing tradicional for revitalizado, será como a fênix ressurgindo das cinzas, e aí ele recebe uma nova alcunha, como marketing 5.0 ou pós-contemporâneo e deixa de ser o sabor tradicional.
O marketing que funcionou durante mais de meio século do mesmo jeitinho, que vez em quando criava um nome chique e novo para uma prática que nada tinha de nova, morreu, mas nem todo mundo percebeu.
Algumas pessoas ainda anunciam nos tradicionalíssimos jornais locais. Porém, elas esquecem de se perguntar qual foi a última vez em que uma compra veio de algo visto no jornal. O mesmo vale para a rádio ou para a TV.
Não estou dizendo que é completamente inútil. Basta perguntar para as Casas Bahia se anúncio em jornal não desova estoque. Os custos dessas mídias tradicionais sempre foram altíssimos e os resultados são cada vez mais incertos e específicos. Antes do Google, os resultados dos anúncios no jornal já eram duvidosos. A rádio já não ia tão bem antes de conhecer o Spotify, assim como a TV não pode por a culpa inteiramente no YouTube ou no Netflix. A verdade é que nenhuma dessas novas mídias fizeram menos do que revolucionar seus mercados, e por precinhos super acessíveis. São as tais tecnologias disruptivas. Elas aparecem meio sem avisar e mudam tudo. Fazer o quê…
A revolução do Marketing Digital
Ok, nem toooodo velho marketing morreu. O clássico corpo a corpo está aí para quem tiver tempo e energia. E sempre vai estar. Assim como o tão falado “boca a boca”. Mas como quem não quer nada, o marketing digital chega devagarinho. Primeiro dividindo espaço com o marketing tradicional, sem muita inovação. Anúncios e banners em sites como fazem os jornais e revistas. E-mails que chegavam sem avisar, assim como as correspondências publicitárias que os correios trazem. Mas aos poucos, o potencial do digital foi se revelando. Surgem as redes sociais. Os spams vão saindo de cena. O Facebook e o Google vão ganhando espaço nos planejamentos de mídia dos grandes anunciantes e logo se tornam os melhores amigos das micro e pequenas empresas também.
Métricas em tempo real, controles de segmentação, plataformas, exibição, enfim, são tantos recursos que dão controle ao anunciante, que as mídias tradicionais se tornaram um completo tiro no escuro. Além disso, talvez ainda mais importante, o marketing digital aceita qualquer orçamento. De cinquenta reais a cinquenta mil reais, o vale do silício serve ao gosto do freguês, e todo ano tem novos canais e novas metodologias.