Veja quais são os principais tipos de cultura organizacional e saiba qual deles melhor se encaixa na sua empresa.
Você conhece os tipos de cultura organizacional e sabe definir qual deles é aplicado na sua empresa?
Não se desespere caso a resposta para a pergunta acima tenha sido negativa, por mais que a cultura organizacional seja muito importante, nem sempre é simples defini-la.
Mas uma coisa é certa: ter em mente os tipos de cultura organizacional vai te ajudar bastante neste processo.
Continue a leitura deste conteúdo e confira:
- O que é a cultura organizacional?
- 4 tipos de cultura organizacional
- Cultura de crescimento é a virada de chave
O que é a cultura organizacional?
A cultura organizacional nada mais é do que a mistura dos valores, princípios e, acima de tudo, dos comportamentos estabelecidos em uma empresa.
Evidenciamos os comportamentos porque, ainda que a empresa tenha seu direcionamento, no final das contas a cultura organizacional deve ser um “elemento vivo” e construída no dia a dia pelos colaboradores.
Mas não é por isso que ela não deve ser definida, pelo contrário. Ter a cultura estabelecida é fundamental para direcionar as ações da empresa, seu relacionamento com os clientes e até mesmo o clima organizacional.
Antes de definir a cultura organizacional é importante se atentar aos seguintes aspectos:
- Crenças da empresa;
- Valores organizacionais;
- Costumes e ritos;
- Cerimônias.
4 tipos de cultura organizacional
Bom, agora que você já tem uma noção da importância do conceito, vamos falar de maneira separada dos 4 principais tipos de cultura organizacional. São eles: cultura do poder, cultura dos papéis, cultura de tarefas e cultura de pessoas.
Esses tipos de cultura organizacional foram estabelecidos pelo filósofo Charles Handy que fez uma analogia com a mitologia grega usando os deuses: Zeus, Apolo, Atena e Dionísio. Confira a seguir.
1. Cultura do poder
Esse tipo de cultura organizacional é representado por Zeus. E as empresas que o possuem costumam focar o poder em apenas uma pessoa, normalmente seu próprio fundador.
Nesse modelo há uma alta centralização do poder e um foco em resultados, isso pode acabar gerando disputas internas que limitam o crescimento do negócio.
2. Cultura dos papéis
Esse modelo é representado por Apolo que é o Deus das regras e ordens, e isso diz muito sobre a cultura dos papéis.
Nesse formato, os papéis são bem-definidos e o organograma tem um grande destaque. Mas isso pode tornar as atividades engessadas e com pouco espaço para a inovação e surgimento de novas ideias.
3. Cultura de tarefas
A Deusa Atenas representa esse tipo de cultura que tem como característica principal uma gestão focada na resolução de problemas.
Primeiro define-se o problema e depois os profissionais mais adequados são alocados para trabalhar nos projetos. Nesse formato há mais flexibilidade e os colaboradores se sentem motivados e parte integrante do negócio.
4. Cultura de Pessoas
O Deus associado neste modelo é o Dionísio. E o seu foco está na valorização dos talentos.
Sem dúvidas, esse tipo de cultura organizacional é o que mais promove interação entre os times e possibilita o crescimento profissional.
Os gestores atuam em prol da retenção de talentos e os profissionais mais motivados têm uma atuação focada no crescimento da empresa. É uma relação ganha-ganha.
Cultura de crescimento é a virada de chave
Acima, nós falamos dos 4 tipos de cultura organizacional mais “tradicionais”, porém a cultura de crescimento tem sido muito mencionada no meio corporativo e vamos explicar os motivos.
A cultura de crescimento pensa na expansão do negócio como um todo, unindo os colaboradores em prol do atingimento conjunto das metas.
Esse tipo de cultura te faz olhar a longo prazo, mas não apenas pensando nos resultados da empresa, neste formato acompanhar de perto a evolução de cada colaborador faz toda a diferença.
Uma equipe engajada com a empresa e com a sua cultura de crescimento entrega mais e melhor. Podemos dizer que, além de pensar nos aspectos básicos da cultura organizacional, esse modelo se preocupa com questões ligadas aos sentimentos e emoções das pessoas.
A cultura de crescimento deve se basear em 5 pilares:
- Segurança;
- Aprendizado contínuo;
- Inovação;
- Feedback;
- Clima positivo.
Além disso, é fundamental envolver os colaboradores em todo o processo, desde o planejamento até a execução. Com transparência e integração, a cultura de crescimento se firma na empresa.
Gostou do conteúdo? Continue aprendendo sobre o assunto e outras temáticas no nosso blog.